Alimentação consciente no dia a dia

                                                                           Foto: Dendê Tito Casal
A alimentação consciente tem relação direta com hábitos alimentares saudáveis, com a forma de produção orgânica, e de consumo responsável. Busca mais do que uma alimentação isenta de aditivos químicos, pois procura observar técnicas de plantio sustentáveis, realçando o problema dos agrotóxicos, dos produtos transgênicos e das radiações ionizantes.
Em um mundo aonde o consumismo alimentar se faz presente atitudes como observar com atenção os rótulos de produtos industrializados, preocupar-se com a forma de conservação dos alimentos, resgatar a importância na hora das refeições da criatividade na elaboração do prato, hábito que já não esta presente no cotidiano de muitas pessoas, assim como optar pelo consumo de alimentos naturais, integrais são algumas dasalternativas para quem almeja uma alimentação consciente.
Visto que a alimentação consciente preocupa-se com o alimento desde sua produção (plantio, colheita, distribuição) até o momento do consumo. Nesse sentido, alguns pontos podem ser destacados e reforçados no nosso dia a dia para que tenhamos uma alimentação saborosa, prazerosa e consciente não deixando de contribuir com um meio ambiente mais sustentável, segue algumas dicas:
·         Procure saber a origem do alimento que está sendo levado à mesa;

·         A diversificação de alimentos é uma estratégia interessante. Além de facilitar a ingestão de diferentes nutrientes, possibilita diminuir riscos de contaminações, exercita a criatividade visual e acrescenta novos sabores alimentação;
·         Sempre que puder, evite os alimentos industrializados e embutidos. A quantidade de corantes e conservantes artificiais é usualmente exagerada.
·         Alimentos altamente refinados também devem ser evitados, pois o refinamento normalmente é realizado por processos químicos ou físicos. Portanto, quando comprar açúcar, por exemplo, dê preferência para o mascavo ou o cristalizado.
·         No caso de óleos utilizados na cozinha, se puder, evite os refinados e prefira os óleos virgens extraídos a frio por métodos físicos. De todos os óleos de origem vegetal, o mais saudável é o azeite de oliva (extra virgem);
·         Faça do ato de cozinhar mais do que o simples preparo dos alimentos e sim  um momento de interação e prazer;
·         A hora das refeições deve ser a mais agradável possível. As preocupações e discussões tensas não devem ter lugar à mesa e sim um espírito de alegria e gratidão. Assim, a digestão será melhor. Coma devagar, mastigue bastante e dê mais atenção ao seu alimento;
·         Nunca esqueça que as crianças aprendem a comer e a pensar sobre os alimentos por meio da experiência e do exemplo dos pais e de outros adultos que as cercam. Hábitos alimentares aprendidos quando criança ditarão em grande parte o que se comerá na vida adulta.

Hora de repensar sobre a qualidade dos alimentos que são levados à sua mesa diariamente. Afinal, você tem fome de quê?